Manutenção do carro: entenda qual deve ser a frequência e o que levar em conta

A manutenção do carro é algo muito importante que todo motorista deve ter em consideração, embora nem todos façam isso.

A razão que faz com que a manutenção do veículo seja tão importante é que ela está intimamente ligada a qualidade da condução do automóvel, além da segurança e do valor do carro.

Ou seja: quanto mais damos atenção a manutenção, maiores são as chances do carro ser mais gostoso de dirigir, mais seguro e mais valorizado.

Quer saber então quando fazer a manutenção do carro e o que levar em conta nela? Siga a leitura para descobrir!

Quais os tipos de manutenção do carro?

Em primeiro lugar, precisamos entender que existem três tipos diferentes de manutenção do carro. Pois é: você pode chegar hoje a uma loja de auto peças em Americana ou em Parati RJ e os mecânicos apresentarão três tipos de manutenção.

São eles:

  • manutenção corretiva;
  • manutenção preventiva;
  • manutenção preditiva.

A manutenção corretiva é aquela que consiste em corrigir algum problema do carro. Por exemplo, o pneu furou e é preciso trocá-lo ou o amortecedor quebrou e é necessário substituí-lo.

Já a manutenção preventiva é diferente. Ela consiste em fazer uma revisão constante do automóvel para acompanhar o seu nível de desgaste e agir antes que o problema aconteça.

Por exemplo, a manutenção preventiva compreende que um problema que parece simples pode ter uma consequência enorme. O filtro de ar, caso não consiga filtrar adequadamente o ar, pode levar água ou detritos para o motor, o que pode fazer com que ele sobreaqueça e funda as peças.

Por isso, a manutenção preventiva do carro, também chamada de revisão, tende a ser vital para reduzir ao máximo os custos com o automóvel.

Já a manutenção preditiva é algo mais recente e nem todos os carros ou mecânicas lidam com isso ainda. Ela consiste na utilização de softwares e algoritmos para acompanhar em tempo real a situação do carro e fazer predições de quando alguma peça pode dar problema.

Assim que o software aponta que determinada peça está prestes a dar um problema, o motorista pode se antecipar e trocá-la sem prejuízos.

Quando devemos fazer a manutenção?

Agora que já entendemos quais são os determinados tipos de manutenção do carro, é hora de entender quando devemos fazê-la.

Como foi possível constatar, a manutenção corretiva é aquela que não devemos querer fazer. Afinal, ela só surge em último caso, quando o problema já estourou e o prejuízo é máximo.

Portanto, devemos evitá-la ao máximo.

Para isso, devemos nos aproximar da manutenção preventiva ou manutenção preditiva para tentar reduzir os custos e tornar o carro mais eficiente.

A manutenção preditiva deve ser usada quando há software disponível para isso. Nem todos os carros conseguem usar essa tecnologia, especialmente os mais antigos, uma vez que não há suporte para medição eletrônica de certos elementos mecânicos.

Isso faz com que a manutenção preventiva seja a principal arma do motorista para evitar problemas com o automóvel.

Na prática, o motorista deve levar o seu carro regularmente ao mecânico para fazer a revisão e garantir que todas as peças de todos os sistemas estão em bom estado e sem risco de problemas.

A frequência dessa ida ao mecânico vai depender do modelo do carro, claro. Cada montadora estabeleceu um calendário de revisão para seus veículos e informa o motorista no Manual do Proprietário.

Caso você queira uma forma mais simples de saber a frequência, existem aplicativos que controlam a quilometragem do seu veículo e checam o dado com uma base fornecida pelas fabricantes para avisar quando chegou a hora de fazer a revisão do carro.

O que levar em conta para fazer a manutenção?

Quando chegar a hora de fazer a manutenção do carro, é importante levar alguns aspectos em consideração antes de entregar seu veículo para um mecânico.

A primeira coisa a considerar é se a auto peças que você escolheu para fazer a revisão é credenciada pela sua fabricante ou autorizada a fazer o serviço. Se não for, não contrate o serviço.

Isso porque é possível que os mecânicos não tenham o treinamento adequado para o serviço e prejudique mais o automóvel do que ele já está.

Em segundo lugar, é importante levar em consideração as diferentes quilometragens para cada peça do veículo.

Por exemplo, o filtro de ar deve ser trocado a cada 20 mil quilômetros. Já o pneu, de 50 mil a 60 mil quilômetros. Isso significa que nem sempre as quilometragens vão se “encontrar” e facilitar a sua vida.

Portanto, mantenha essas informações em mente antes de escolher uma auto peças para fazer o serviço de manutenção do carro.

E aí, gostou de aprender sobre a manutenção preventiva? Com as nossas dicas, ficará muito mais fácil cuidar do seu veículo, manter seu valor de mercado e conseguir dirigir com mais segurança.

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